sexta-feira, 27 de maio de 2011

"INCENSO EGÍPCIO DO AMOR"

Prepare esse incenso à luz de uma vela vermelha ou rosa numa noite de lua nova.

15g de benjoim
15g de canela
15g de galangal
15g de olíbano
30g de mirra
3 gotas de mel
3 gotas de óleo de lótus
1 gota de óleo de rosa
1 pitada de semente de íris seca e em pó

Usando as mãos nuas, misture o benjoim, a canela, a galangal, o olíbano e a mirra numa grande tigela não-metálica. Adicione o mel, os óleos de lótus e de rosa e a raiz de íris. Misture bem enquanto recita o seguinte encantamento mágico:
PELO ANTIGO E Místico PODER DE Ísis, DEUSA SUPREMA DE DEZ MIL NOMES E Símbolo DA MATERNIDADE DIVINA E DO AMOR, EU CONSAGRO E DEDICO ESTE INCENSO COMO INSTRUMENTO PODEROSO DE MAGIA DO AMOR. PELO FOGO DO SOL, PELO FOGO DA LUZ, QUE ESTE INCENSO SEJA CARREGADO NO NOME DIVINO DE Ísis, SENHORA DOS Mistérios E BELA DEUSA DA MAGIA E DO ENCANTAMENTO. Abençoado SEJA SOB O NOME DE AHIO, ARIAHA, ARAINAS E KHA. QUE ASSIM SEJA!

Cubra bem a tigela com uma toalha plástica e deixe-a repousar por, pelo menos, duas semanas em local escuro e tranqüilo para maturar. Usando um almofariz e um pilão, moa os ingredientes de amor como "pó do amor" ou queime-o num bloco de carvão em brasa, como incenso mágico para atrair amor, reunir parceiros afastados ou invocar as deidades egípcias antigas (especialmente ísis e Hathor).

"RECEITA DO INCENSO DE CANELA"

100 Gr de pó de sandalo
100 Gr de Carvão ativo em pó
10 Gr de Canela em pó
Goma arábica suficiente
Alcool de cereais
Varetas de madeira ou de Bambu

Modo de fazer:

Misture os pós, molhe as varetas nessa mistura
Espete em Placas de isopor e deixe secar bem, de 3 até 4 dias
Feito isto,mergulhe as varetas numa solução de um para um de essência e álcool de cereais e deixe secar sobre uma folha de papel

Obs> para fazer outros tipos basta mudar a Essência.

"MANEIRAS DE SE ACENDER O INCENSO"

Se preferir acender com um isqueiro, é sinal que acredita em sua força mental e em seu pensamento positivo, para a limpeza que será feita.

Se preferir acender com um fósforo, significa que acredita que os elementos do ar, os silfos e silfídes, estarão ajudando na limpeza de sua casa.

Ao acender o incenso, mentalize uma oração (a que mais lhe agradar).


Limpeza dos Ambientes

Segure o incenso com a mão esquerda, e percorra cada canto dos cômodos de sua casa.

Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível.

Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos.

Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido.

Senão puder acender um, todos os dias, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.

Se algumas pessoas sentirem-se incomodadas com o perfume ou até mesmo acabarem brigando com você, lembre-se de que o gênio contrário ou os espíritos inferiores não suportam ficar no mesmo espaço físico onde existam perfumes mágicos e acabam tentando fazer com que o seu uso seja interrompido

"A MÁGIA DAS LUZES E DOS INCENSOS"

Egípcios: são, talvez, os mais antigos na arte da manufatura e do uso de incensos. O mais famoso incenso egípcio é o Kyphi (ou Khyphi), que era produzido dentro de um templo e sob ritual altamente secreto. Era um composto de efeito muito benéfico, e Plutarco o definia como: "O incenso tem dezesseis (16) ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que, à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo a calma e quietude àqueles que o respiram." Um dos seus ingredientes é o popular olíbano, árvore considerada sagrada, e durante a poda ou a coleta da resina, os homens deviam se abster de contato sexual ou com a morte. Plutarco forneceu a lista dos 16 ingredientes usados na preparação desse incenso: mel, vinho, passas, junco doce, resina, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, thryon, as duas espécies de arcouthelds, caramum e raiz de Íris.

Hindus: sempre foram apaixonados por aromas agradáveis e, a Índia (nos tempos antigos) sempre foi celebre por seus perfumes. A importação de incenso da Arábia foi uma das primeiras, mas outros materiais aromáticos também eram usados, como: benjoim, resinas, cânfora, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. O sândalo era um dos itens mais populares da época. Esses materiais eram queimados em rituais públicos ou em casa.

Judeus: no Velho Testamento encontram-se várias referências ao seu uso entre os judeus. Geralmente os pesquisadores concordam que a queima do incenso só foi introduzida no ritual judaico em torno do século VII antes de Cristo. O primeiro incenso era composto de poucos ingredientes: estoraque, onicha, gálbano e olíbano puro, e sua preparação era semelhante aos sacerdotes egípcios.

Gregos: começou a ser difundido no século VIII a.C., vindo da Fenícia.

Budistas: começou a ser difundido por volta do século VII a.C.; e junto com os perfumes, constituía uma das sete oferendas sensoriais, que formam um dos sete estágios de adoração.

Romanos: muito utilizado na Festa do Pastor, junto com ramos de oliveira, louros e ervas, assim com da mirra e açafrão.

Cristãos: foram os que mais demoraram a adotar o incenso em seus ritos. Só após o século V, seu uso foi aumentando lentamente. Por volta do século XIV, tornou-se parte da Missa Solene e outros serviços.

Islâmicos: não há refêrencia ao seu uso no sentido religioso, mas a tradição nos mostra que o seu perfume pode ser usado como uma referência aos mortos.

Outros cultos: é um acessório comum às cerimonias mágicas, para neutralizar as energias negativas, por exemplo, ou usado nos métodos de encantamentos. As letras do nome da pessoa para qual é feito o encantamento indicam qual o perfume necessário. Os materiais mais usados são: olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro, aloés (babosa), entre outros.

"Tipos de Incensos"

Os incensos devem ser acesos para energizar e transmutar as energias aonde se encontram. Funcionam como purificadores e condutores de vibrações, sejam das pessoas ou dos locais.

Para cada uso, existe um tipo específico e uma essência a ser utilizada. Podem ser em pastilhas, palitos, pó, e outras formas existentes no mercado.

Segue-se abaixo, uma pequena lista de alguns tipos e suas propriedades.

Arruda: confere proteção espiritual e aumenta a segurança. É muito eficiente na eliminação de energias negativas e sua purificação.
Acácia: evita pesadelos e transmite um sono tranqüilo.
Absinto: favorece a clarividência, e também, para proteção e amor.
Alecrim: afasta a depressão, purifica o local em questão, e eleva o nível de pensamentos.
Alfazema: eleva o astral e transmite tranqüilidade.
Almíscar: aumenta a sorte e o sucesso, assim como a intuição.
Angélica: aumenta a proteção.
Artemísia: faz aflorar a clarividência.
Anis estrelado: atrai a boa sorte.
Benjoim: aumenta a criatividade, seja em trabalhos artísticos ou escritos.
Camomila: melhora as finanças e acalma emocionalmente.
Canela: é indicado para questões financeiras e tranqüiliza o ambiente.
Cânfora: aumenta a realização emocional e profissional e elimina todo tipo de energia negativa.
Cedro: aumenta a força física. Muito indicado para purificar os ambientes, pois atrai vibrações de harmonia. Quanto aos negócios, ajuda a ter sucesso com as vendas.
Cipreste: aumenta a concentração, a firmeza e o equilíbrio. Proporciona prosperidade e fortuna.
Coco: traz o equilíbrio emocional necessário para a tomada de decisões.
Cravo: abre os caminhos, atrai dinheiro, destrói as energias negativas reinantes e confere segurança.
Erva cidreira: confere felicidade e sucesso; assim como promove o encontro de verdadeiro amor.
Erva doce: eficaz contra "olho gordo"; como também promove a harmonia e paz.
Eucalipto: renova as energias e promove uma verdadeira limpeza energética do local.
Hortelã: anula as energias negativas. É muito indicado para aumentar a compreensão, o poder de decisão, a ordem e a consciência ecológica.
Jasmim: aumenta a resistência física e melhora os negócios. Acalma o ambiente.
Lavanda: elimina a depressão e confere um sono tranqüilo.
Manjericão: traz sorte, felicidade, prosperidade e proteção.
Mirra: estimula a intuição.
Noz moscada: alegra o ambiente e atrai dinheiro, da maneira justa e merecida.
Orquídea: indicado para purificar o ambiente de trabalho e ajudar a encontrar soluções para problemas práticos.
Patchuli: traz abundância e reativa a fertilidade.
Pimenta da jamaica: elimina brigas dentro de casa; atrai dinheiro e boa sorte.
Pinho: atrai proteção e aumenta a fertilidade.
Rosa branca: limpa o ambiente contra as energias maléficas e acalma as pessoas que estão ao seu redor.
Sândalo: ajuda no desenvolvimento e expansão da intuição.
Sândalo branco: traz sucesso, proteção e aumenta o poder da meditação.
Vertiver: é a fragrância que protege o comércio, favorecendo as boas vendas, atraindo dinheiro e a boa sorte.
Violeta: ajuda a espantar as energias negativas.

"Os Incensos e os Signos"

Áries: mirra ou cipreste, almíscar, angélica, ópium, rosa musgosa, alecrim.
Touro: sândalo, camomila, arruda, orquídea.
Gêmeos: canela, âmbar, indiano e eucalipto.
Câncer: cânfora, jasmim, maça rosada.
Leão: amor perfeito, cedro, lótus, rosa branca, sândalo vermelho.
Virgem: canela, cravo da índia, rosa musgosa, angélica, benjoim.
Libra: eucalipto, calêndula, cedro, jasmim, orquídea.
Escorpião: almíscar canforado, flor do campo, lótus.
Sagitário: alfazema, alecrim, sândalo amarelo.
Capricórnio: arruda, benjoim, cravo da índia, sândalo vermelho.
Aquário: cedro, flores do campo, eucalipto, rosa branca.
Peixes: cânfora, jasmim, mirra, opium, sândalo amarelo.

"ORAÇÃO PARA AS BAILARINAS DE DANÇA DO VENTRE"

Pai nosso da dança do ventre
Santificado seja vosso derbake
Venha a nós o tremido perfeito
Que siga o ritmo com muita vontade
Assim nos ensaios como nas apresentações
A dança nossa de cada dia nos dai hoje
Perdoai as faltas aos ensaios, assim como nós perdoamos nossos professores rígidos.
Não nos deixei errar a coreografia e livrai-nos dos calos e das bolhas.
Assim seja e assim se faça !!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

" DICAS BÁSICAS PARA AS PROFESSORAS DE DANÇA DO VENTRE"

Dança do ventre dá barriga?

Essa talvez seja uma das dúvidas mais comuns quando o assunto é dança do ventre. Quando essa dança chegou aos meios de comunicação brasileiros, há cerca de 25-30 anos atrás, os padrões de beleza eram outros. E em especial o padrão de beleza das mulheres árabes que apresentaram essa dança ao grande público, na época. Assim, no imaginário popular, a bailarina de dança do ventre geralmente é uma mulher mais gordinha. Barriga é resultado de má postura e má alimentação, e não conseqüência da prática da dança do ventre.

• Em quanto tempo estarei dançando?

Já na primeira aula, toda a aluna dança - mesmo aquela que sinta muita dificuldade. Porém no que se refere à realidade da aluna estar se apresentando – amadora, ou profissionalmente – é praticamente impossível estipular um tempo de aprendizado padrão. Os fatores que determinam a velocidade do processo de aprendizado da aluna, são seu envolvimento e dedicação. Porém, sabemos da ansiedade absolutamente normal de quando começamos a dançar. Assim, podemos dizer, de maneira muito generalizada, que em cerca de 1 ano a 1 ano e meio, uma aluna com um tempo de aprendizado dentro da média, já está dançando - reproduzindo coreografias ou já começando a criar suas próprias.

• Quem pode praticar Dança do Ventre?

Mulheres a partir da adolescência até a terceira idade. Não é necessário conhecimento prévio em dança.

• A Dança do Ventre tem contra-indicações?

É claro que não podemos generalizar a prática de uma atividade como não sendo prejudicial a todos os tipos de corpos e pessoas – para tanto é sempre necessária uma avaliação de profissional da área da saúde. No entanto, a Dança do Ventre é uma prática de baixo impacto, que respeita o ritmo de aprendizado individual e limites da aluna, sejam eles físicos ou emocionais.

• É verdade que a dança do ventre melhora os sintomas da TPM, das cólicas menstruais, assim como auxilia no tratamento de disfunções sexuais?

Inúmeros benefícios são atribuídos à prática dessa dança. No entanto, não conheço nenhum estudo científico que prove esse tipo de benefício, como também não são esses os focos de trabalho do Estúdio. O que acontece é que as mulheres geralmente sentem inúmeras mudanças no próprio corpo e em seu comportamento, a partir do aprendizado da dança do ventre. Porém, todas essas alterações são muito subjetivas e, essencialmente, pessoais. Quanto ao trabalho oferecido pelo Estúdio, está comprometido com o ensino de qualidade de dança do ventre e com o bem estar da aluna no período de aula.

• O Estúdio oferece certificado às alunas?
Sim. Quando a aluna é orientada a mudar de nível, a professora e o Estúdio irão lhe entregar um certificado, que atesta a conclusão de determinado nível. O mesmo acontece quando da realização de workshops.


• O certificado de nível avançado me possibilita dar aulas de dança do ventre?

Não. Os certificados dos diferentes níveis não servem como um documento ou título que transformam a aluna em professora - com exceção de cursos ou workshops cujos temas sejam a formação profissional e/ou a formação de professoras de dança do ventre. Do contrário, os certificados tem muito mais a função de incentivar a continuidade do processo de aprendizado, assim como registrar o esforço e empenho pessoal de cada aluna.

• O Estúdio oferece festas periódicas às alunas?
O Estúdio realiza festas e apresentações com o intuito de incentivar as alunas a praticarem o que aprendem em sala de aula. Porém, esses eventos não tem periodicidade certa, e tão pouco são de participação obrigatória; mas sim, são uma possibilidade de confraternização e realização pessoal.

"A DANÇA DO VENTRE"

A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C,[1] seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo.[2] A expressão dança do ventre surgiu na França, em 1893.[3] No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī[4] (رقص شرقي, literalmente "dança oriental"), ou raqṣ bládi (رقص بلدي, literalmente "dança da região", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).
É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo.[5] Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.[

"EVOLUÇÃO HISTÓRICA"

Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para a nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.
A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas - descendentes dos grupos de ciganos dumi (دومي) (ou nawar) e helebi (os mais comuns no Egipto e na região do Levante), que passavam o tempo entretendo os soldados. Entre os ciganos do Médio Oriente, a dança não é considerada vergonhosa, e as suas mulheres cantam e dançam para animar festas de casamento e eventos em geral, o que é aceite pela sociedade mais ampla, mas contribui ainda mais para manter os ciganos com status inferior.
As Ghawazee descobriram nos estrangeiros, clientes em potencial e foram proibidas de se aproximarem das barracas do exército. No entanto, a maioria não respeitava as novas normas estabelecidas, e como conseqüência, quatrocentas Ghawazee foram decapitadas e as cabeças foram lançadas ao Nilo.
Originalmente a dança possuía um aspecto religioso nos cultos à deusa mãe, não se sabe ao certo como foi a ligação com a idéia da prostituição, mas acredita-se que tudo tenha começado no período de transição do matriarcado para o patriarcado, quando as danças femininas passam a ser vistas como ameaça ao novo domínio político.
A história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proíbe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as Ghawazee retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo pelas performances.
No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.


Taheya Karioca - Hollywood - 1920
O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.
No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia.
Na década de 1990, a dança do ventre teve o maior impulso durante a exibição da novela O Clone, pela Rede Globo de Televisão, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. Contudo, o término da exibição da telenovela não arrefeceu o interesse, existindo atualmente diversas escolas e espaços de dança dedicados à "Raks Sharqi".
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.


Alusão às posições dos papiros egípcios
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
[editar]Danças folclóricas

Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.

"EVOLUÇÃO TÉCNICA: ASPECTOS EM GERAIS"

Tecnicamente, os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos (shimmies) e batidas de quadril , entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos, assim como na Argentina, onde a dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada.

"ORIGENS DA DANÇA DO VENTRE"

A origem é controversa. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina[6][7] e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância da evolução na Antiguidade.
Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao Período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que a forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe, Grande Deusa ou Mãe Cósmica:[5][8][9] provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial (Portinari, 1989). As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais.[10]
As manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.[11](Penna, 1997).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"YOGA PARA INICIANTES: TEORIA E PRÁTICA"

O Yoga é considerado uma disciplina prática. Numa aula, há várias partes que formam um conjunto harmônico. Cada uma dessas partes enfatiza um aspecto, como: preceitos éticos, posturas psicofísicas, respiração, relaxamento, concentração e meditação.

É um trabalho que integra corpo e mente de maneira consciente, promovendo uma reestruturação mental e orgânica do praticante. É por esse motivo que o mais apropriado é dizer "praticar Yoga", e não "fazer Yoga". Porém, isso não significa que o Yoga não tenha teoria. Tem, e muita! Só que, por si só, essa teoria é mero conhecimento intelectual. Importantíssimo, sem dúvida. Porém, no contexto do Yoga, a teoria deve ser incorporada à prática. Tem que ser "experimentada". O praticante que estuda os textos tradicionais do Yoga pode compreender melhor suas experiências e avançar em sua prática. Mas tem que praticar.



Por quê Yoga?

Aos que desejam começar a praticar, antes é importante ter em mente o objetivo: por que Yoga exatamente?

Vale lembrar aqui a definição dada pelo sábio indiano Pátañjali, em seu magistral Yoga Sutra: "Yoga é a parada voluntária dos turbilhões da mente', ou, em outras palavras, Yoga é meditação. Mas não se assuste com isso, pois embora o Yoga seja uma disciplina intimamente ligada à evolução interior (mas não seja religião) e tenha tanto a oferecer aos seres humanos, não há motivos considerados "menores" para sua escolha. Há, sim, razões e expectativas diferentes e diferenciadas.

Algumas pessoas procuram o Yoga como uma forma de aumentar a flexibilidade, para reduzir e controlar o estresse, como terapia (Yogaterapia), como condicionamento físico e, quase nunca, por aspirações filosóficas ligadas ao crescimento pessoal e ao despertar para uma vida interior mais plena.

É importante ressaltar, como forma de ilustração, que na Índia a fome e a miséria também já levaram muitos a 'optar' pelo Yoga para ter um lugar para morar e um pouco de alimento. Um quadro que não combina muito com o romantismo que cerca nossas idéias sobre o Oriente, mas que pode servir como exemplo do que também acontece por lá.

A verdade é que as misérias e mazelas humanas são muitas e tentar analisá-las racionalmente pode levar a mais mal-entendidos e preconceitos do que a possíveis e saudáveis soluções. Por isso, só você pode e deve analisar seus reais motivos com critério e atenção, pois várias são as técnicas yóguicas, como também várias são as suas abordagens. Estima-se que atualmente haja mais de quarenta tipos de Yoga sendo ensinados! Portanto, opções é o que não faltam.



Livre-se das expectativas!

Uma dica importante: não espere muito e não seja imediatista. Tenha em mente que a prática de Yoga não opera mágicas, milagres muito menos, e nem é a única opção para quem deseja trilhar o caminho da evolução humana. Como em todas as atividades, trabalho, equilíbrio e reflexão constantes são fundamentais.



Refletindo com sabedoria

Refletir com sabedoria é uma prática de Yoga que pode lhe trazer mais clareza e serenidade mental, especialmente nos inúmeros momentos de decisão. Por isso, analise mais esta sugestão: é importante ler sempre textos e mensagens de qualidade, que engrandeçam suas idéias e atitudes, como esta que você lê a seguir:

"O Yoga é uma visão de mundo perfeitamente estruturado e integrado que visa a transformação do ser humano de sua forma atual e grosseira numa forma perfeita... Pode-se dizer que o Yoga visa a liberdade em relação à natureza, incluindo-se aí a liberdade em relação à natureza humana; seu vôo almeja a transcendência da humanidade e do cosmos; almeja o puro ser." (Ravindra)

"O QUE É YOGA - TERAPIA E MEDITAÇÃO"

Muito se fala a respeito dessa filosofia. Muitas definições foram dadas, mas sempre temos a sensação de que alguma coisa fica faltando; de que o Yoga se recusa a ficar aprisionado numa definição. Porque essas quatro letras juntas significam muitas coisas. E o Yoga acaba sendo sempre mais do que as palavras podem dizer. Não inclui a crença em nenhum poder sobrenatural, nem exige fé religiosa. Simplesmente expõe um caminho de auto-análise que pode praticar-se, prescindindo de qualquer teoria, crença antiga ou moderna por parte de quem o pratica. Um caminho que conduz o homem a compreender-se verdadeiramente a si próprio.

Todo mundo já ouviu dizer que Yoga significa em sânscrito união, mas Yoga igualmente significa trabalho, aplicação. Ou seja, Yoga seria o meio e o fim ao mesmo tempo. Jaideva Singh, no comentário do Vijñánabhairava (p. XIII), um texto que ensina técnicas de meditação.
A palavra Yoga é usada tanto no sentido de união (com o Divino) como no de veículo (upáya) para essa união. (...) Desafortunadamente, nenhuma palavra foi tão profanada nos tempo modernos como a palavra Yoga. Andar sobre o fogo, tomar ácido lisérgico, parar o batimento cardíaco, etc. se consideram Yoga, quando, a bem da verdade, não têm nada a ver com ele. Mesmo os poderes psíquicos [siddhis] não são Yoga. Yoga é consciência; transformação da consciência humana em consciência divina.

Yoga também é liberdade. Libertar-se de condicionamentos e preconceitos em relação à palavra, por exemplo, poderia considerar-se uma forma de sádhana. As palavras não são nem boas nem ruins em si. Nós lhes damos valores e significados que associamos às nossas próprias emoções ou preconceitos. Está escrito na Bhagavad Gítá: Yogah karmashu kaushalam ('Yoga é perfeição em todas as ações'). Essa é uma visão tão ampla como simples da prática: qualquer coisa que você fizer, deve fazer-se como uma prática contínua e constante. Mas aqui temos um paradoxo: a perfeição não existe. Que significa 'perfeição'? A perfeição, assim como o zero, é um dos muitos produtos da capacidade de especulação da mente. Ou seja: não existe. Não é algo preexistente, nem uma verdade tautológica, daquelas que se sustentam por si próprias. A perfeição, diria, não é uma abstração etérica, inatingível, senão um modelo, um paradigma no qual nos espelhamos para transformar a própria existência numa obra de arte, algo digno de ser vivido (e perdoe-me o leitor o mau gosto da frase, mas é para que fique claro). Perfeição aqui significa arte de viver consciente. Nada mais. Pátañjali explica o mesmo com outras palavras:

"Discernimento constante é o meio para destruir a ignorância."

Yoga Sútra, II:26

Embora no início possa parecer difícil, ou incompreensível, chega uma hora em que a sua consciência se expande e você começa a entender. Nesse ponto, o Yoga não fica apenas no plano das idéias, nem se restringe unicamente à sala de prática. Com isso em mente, fazer Yoga é como um jogo que é preciso aprender a jogar desde o início. Um jogo que se joga tanto com a cabeça como com as vísceras. Mesmo se você não tiver nenhuma experiência com Yoga, saiba que suas atividades diárias, como trabalhar, criar os filhos ou estudar, também podem ser encaradas como um sádhana. É por isso que o Yoga é um jogo, cuja única regra é permanecer totalmente consciente o tempo todo, de cada ato, a cada momento.

A frase da Bhagavad Gítá citada acima possui implicações que vão longe e escapam a uma análise fora do contexto adequado a causa da aplicação prática da coisa. Porque se usa, porque funciona para libertar. Jaimini Rishi disse: "o resultado da prática acontece agora". Os outros rishis perguntam: "mas não há outro resultado espiritual, no final?". E ele responde: "quando você obtém um resultado concreto agora, não espere por outro invisível mais tarde".

A experiência é a única coisa que salva o yogi. Se você não fizer, não viver, não experimentar em sua própria carne, não sentir no mais íntimo do seu ser, não adianta ler, pesquisar ou ouvir palestras sobre o assunto. Aliás, o yogi precisa ser crítico. É uma das qualidades básicas para poder avançar na prática. A capacidade de observação, de si próprio e do ambiente, é essencial: estar sempre atento.

Talvez você possa achar, como muita gente, que o Yoga é algo separado de si próprio ou do seu dia a dia. Algo que você 'faz', como ir às compras ou atender o telefone. Você precisa, não apenas fazer Yoga três ou quatro vezes por semana, senão viver em Yoga, 24 horas por dia, todos os dias da sua existência. Esse viver consciente, essa atentividade constante é a essência da prática, mas não se consegue exercendo a vontade. Não adianta apenas querer fazê-lo, nem acontece da noite para o dia. A atentividade constante é o fruto do amadurecimento interior, um processo em que se desenvolve gradativamente a consciência de alerta, que vai expandindo até abranger cada momento da existência.

Por isso, não convém dizer 'eu faço Yoga', pois, em verdade, você não 'faz' Yoga. Ele já está feito! Você 'desliza' para o estado de Yoga (união) em certos momentos. Por exemplo, quando consegue ficar totalmente consciente da sua respiração. E, se quiser transcender mesmo, chegar ao samádhi, deverá manter esse estado constantemente. A 'prática', a técnica em si, funciona apenas como um catalisador que acelera esse processo.

Isso tem a ver com você, com a sua existência, com o seu momento presente, com o ar que entra por suas narinas no mesmo instante em que você está aqui sentado lendo. Daí a intenção implícita no título deste livro (Yoga Prático), já que sádhana significa praticar, fazer a coisa. Se você não for usar o Yoga, para que vai querer estudá-lo? Isso equivaleria a contentar-se com ver um filme sobre uma linda praia, tendo a oportunidade de ir pessoalmente dar um mergulho nas águas transparentes, e depois deitar na areia morna, sentindo o sol na pele e bebendo uma água de coco sob uma palmeira. São coisas diferentes, concorda? A posição do observador (em sânscrito, sakshi, 'testemunha') é fundamental para a prática, mas funciona unicamente desde que o observador seja parte ativa do processo, ou seja, observe, estude e analise, mas que o faça estando dentro da experiência.

Por isso, amigo leitor/navegante, convido você, antes de continuar esta leitura, a sentar bem confortável, com as costas eretas e os olhos fechados. Tome consciência da sua respiração e desfrute intensamente da certeza de estar vivo. Respire fundo, usando toda a extensão dos seus pulmões. Faça isso por pelo menos dez vezes, exalando devagar.

Se, após haver respirado conscientemente por alguns segundos, você tiver percebido alguma mudança no ritmo dos seus pensamentos ou emoções, você conseguiu praticar Yoga. Bem-vindo!

A propósito, quando foi a última vez que você lembrou que estava vivo? Às vezes, quando faço essa pergunta em cursos, vejo rostos assustados... Porque as pessoas esquecem. Esquecem que estão vivas!!! E o Yoga serve para isso, para lembrar. O yogi deve estar consciente a cada momento da existência, assim como você acabou de fazer. A cada inspiração e exalação. O verdadeiro significado de estar vivo só pode experimentar-se quando se está totalmente consciente. Consciente de cada respiração, cada pensamento, cada ato. Tempo, espaço e pensamento não são mais prisões, mas campos da expressão do ser. A verdadeira origem, a fonte do ser, está além do tempo, além do espaço e além do pensamento. A experiência dessa fonte nos dá o conhecimento absoluto, livre de objetos, tempo e memória.

O Yoga funciona em todos os casos. Não é apenas para pessoas sadias ou apenas para doentes, para extrovertidos ou deprimidos. É para seres humanos. E, com isso, não estou querendo convencer você, leitor, nem fazendo parte de um grupo de 'escolhidos' que querem catequizar, 'converter' os pobres mortais que não viram a luz e vivem nas trevas da ignorância e do pecado. Ou, ainda, lhe dar a sensação de haver 'encontrado a Verdade'. Longe de mim essa intenção. Como praticante, sou mais um veículo, um instrumento através do qual o Yoga fala.

Como técnica, o Yoga não está preocupado com explicações. Isso pode resultar repetitivo, mas é tão simples quanto importante, e se impõe deixá-lo claro outra vez. O Yoga quer aniquilar os condicionamentos do indivíduo. Não se limita a nenhum plano teórico, nem quer a substituição do sistema de valores ou mitologias do 'mundo ocidental e cristão' por outro exótico e alienígena, o que poderia parecer uma espécie de escapismo, de resposta desesperada de uma juventude que precisa achar a sua identidade e uma alternativa viável ao terrível vazio que a nossa fria sociedade tecnocrática oferece (e, no lugar de 'fria', você pode colocar seus adjetivos preferidos).

Desde tempos imemoriais, há algo nessa praxis que sempre chamou a atenção. Algo pelo que, até hoje, reis abdicam do poder, para sentar-se num tapete igual ao que nós usamos neste momento para meditar. Por exemplo, sem ir mais longe, na cidade de Indore, a alguns kilômetros do Omanand Yogashram, lugar onde estudamos na Índia, algumas poucas gerações atrás, a família do marajá Holkar simplesmente abandonou tudo para dedicar-se ao Yoga.

Por quê? Por causa daquele assunto velho como o mundo: a sede de poder. Porque o poder verdadeiro não está na prerrogativa de decidir o destino alheio. Da mesma forma, o poder que dá a política ou o dinheiro, ou qualquer outra manifestação dele com maiúscula ou minúscula em que você possa pensar, como um concerto de Wagner, uma pirâmide egípcia ou a montanha de dinheiro do tio Patinhas, são apenas símbolos de algo que está além, e que sempre, em todas as culturas, lugares e momentos da aventura humana, acabam aparecendo sob diferentes roupagens.

O que atrai as pessoas para o Yoga é justamente isso. Porque ele lida com o poder, com a energia, e isso fascina: todo mundo quer ter. Mas o poder verdadeiro só vem com a iluminação. Porém, esse poder não pode obter-se apenas com alguns minutos de pránáyáma e alguns ásanas escolhidos aleatoriamente. Não é de graça. As práticas precisam fazer-se com dedicação e perseverança para revelarem seu efeito real.

E poder para quê? A própria palavra o diz: yuj, unir. Unir tudo: os poderes do corpo, a consciência e a ánima para alcançar o samádhi, a fusão entre o Ser e o Conhecer.

"A unidade da respiração, a consciência e os sentidos, seguida pela aniquilação de todos os conceitos: isso é o Yoga."

Maitrí Upanishad, VI:25.

Esclarecendo um pouco mais, para o Yoga, consciência não é apenas o conjunto das funções psicomentais ou suas manifestações separadas: pensamentos, emoções e sensações. Ela inclui essas funções mas, ao mesmo tempo, está separada delas e pode observar e ser observada isoladamente. Isso é importante para entendermos o papel fundamental que tem essa capacidade da consciência de permanecer como testemunha das suas próprias ações. A consciência é então o pano de fundo sobre o qual pensamentos, emoções e sensações se revelam: um campo vibratório sutil, que torna possíveis as associações e o pensamento, e observa o mundo e os fenômenos como eterna testemunha. Diz a Mundaka Upanishad:

Como dois pássaros dourados pousados no mesmo galho,
intimamente amigos, o ego e a Consciência habitam o mesmo corpo.
O primeiro ingere os frutos doces e azedos da árvore da vida;
o segundo tudo vê em seu distanciamento.

Os dois pássaros representam a consciência individual e a Consciência Universal. A consciência individual ofusca e esconde a Consciência Universal, que faz com que ela pense e perceba o mundo. A consciência é vasta e profunda como o oceano, e abrange todas as experiências e todas as memórias do indivíduo desde o início da existência.

A partir da definição de Pátañjali, "Yoga é a supressão das modificações da consciência", vemos que a prática começa numa sede profunda de transcender os condicionamentos humanos; vemos a necessidade de tornar cósmico o homem, de desenvolver as suas potencialidades para conquistar a iluminação. O método através do qual o Yoga pretende atingir esse objetivo é a execução de técnicas que possuem como único objetivo aniquilar, um a um, os diferentes condicionamentos que escravizam o homem. Os condicionamentos não nos deixam viver em paz e nos fazem repetir os mesmos erros, ano após ano, ad eternum. Para 'sair da roda do karma', ou seja, alcançar a liberdade verdadeira, o yogi precisa aniquilar um a um esses condicionamentos na sua própria fonte: o inconsciente, a parte 'escura' do ser.

Dizem os shastras que o caminho do Yoga começa 'quando o homem consegue quebrar a prisão das suas misérias'. O Yoga parte da condição humana desamparada, nua e crua, e tem o mérito sem par na história do pensamento de descobrir o verdadeiro potencial do homem: o da sua espiritualidade. A vida espiritual sempre começa no conflito interior, na sede de transcendência. E, neste kali yuga, a era dos conflitos, requer muita mais pureza de coração, coragem e determinação que em outro tempo qualquer. O caminho para o samádhi inclui mais lágrimas do que você possa imaginar ao pensar em iluminação. Descobrir, identificar e desintegrar o lixo enterrado no subconsciente dói bastante. Mas não esqueça da constatação de Wayne Dyer: 'não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho'. Esse paradoxo entre lágrimas, lixo e felicidade se resolve ao andar, na prática. Precisamos quebrar o casulo do ego para chegar à essência.

A Katha Upanishad diz que o Yoga é ao mesmo tempo dissolução e emergência, morte e renascimento (Yogah prabhavápyayau). É preciso matar o ego para poder viver. Aliás, sabe o que significa literalmente a palavra samádhi? Samádhi, que se traduz como iluminação, é morte. Entrar em samádhi significa morrer. Morrer em vida. Porque o que há além dessa morte é a experiência da luz. Só que, para ter essa experiência numinosa, como diz Jung, não é necessário morrer. A morte, na real, é a morte do ego, não a do corpo. Anaïs Nin dizia 'não vemos as coisas como elas são, senão como somos nós mesmos'. No momento em que deixamos de ser 'nós mesmos' (o ego), a natureza da realidade se desvela como ela é.

Os ensinamentos do Yoga são somente acessíveis através da praxis: o praticante deve pôr sob o jugo seu corpo, sua mente e sua psique, para alcançar a liberdade interior. Múltiplo em suas diferentes correntes e manifestações, ele é sempre fiel a um modo de ver o homem e de servi-lo: após a severidade e paciência exigidas pela prática, sente-se a calidez da sua solicitude carinhosa por todos e respeito por todo o criado. Seu caminho é radical mas acessível e nos leva à conquista da liberdade mais absoluta. Quando você dá um passo em direção ao Yoga, ele dá cem em direção a você.

"SHANTALA PARA BEBÊS"

Shantala - Massagem para bebês: FormaçãO Massagem da criança pela mãe ou pai.
Shantala é uma técnica de massagem desenvolvida por Frédérick Leboyer que consiste na constante massagem da criança pela mãe ou pai.

A Shantala tem orígem na índia, onde a prática da massagem da mãe no seu bebé faz parte da rotina. Por ser tão comum, o nome Shantala só passou a ser utilizado quando o médico Frédérick Leboyer passou a divulgá-la.

Leboyer estava de passagem pela Índia quando viu uma mulher a massajar o seu bebé. Ele ficou tão encantado com aquela prática que pediu a essa mãe para fotografá-la. O nome da mãe era Shantala e em homenagem a essa mãe, Leboyer deu o nome desta técnica de massagem em bebés de Shantala. Ele fotografou toda a sequência da massagem e escreveu o seu livro: SHANTALA, massagem para bebés: uma arte tradicional.

A prática da Shantala é simples e traz inúmeros benefícios tanto para o bebé quanto para a mãe ou pai. O estreitamento do vínculo MAE-FILHO ou PAI-FILHO faz com que a criança se sinta amada e por isso tranquila. Há resultados benéficos também nos aspectos físicos do bebé, pois a massagem estimula a circulação sanguínea e melhora a comunicação nervosa. Ela deve ser feita de forma suave, em ambiente tranquilo e deve ser seguida de um banho relaxante.

BIBLIOGRAFIA: LEBOYER, F. Shantala, Massagem para bebés: uma arte tradicional

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"O PODER DA DEUSA - MÃE" - PODER FEMININO!

A natureza é perfeita quando está em equilíbrio e harmonia. A natureza feminina permite a mulher conceber, gestar, parir, amamentar, ser mãe!

As mulheres, em toda a história da humanidade, gestaram e pariram seus bebês com naturalidade. Com a crescente industrialização da sociedade, nascer deixou de ser um processo natural e tornou-se também “industrializado”. As mulheres começaram a ter seus bebês cercadas de intervenções, deitadas com as pernas para cima, com um pano impedindo acompanhar o nascimento dos seus bebês, sem poder tocá-los ao nascer e ainda separadas de seus bens mais preciosos. A mulher é colocada em segundo plano, sendo excluída de seu próprio processo de parturição. Ela deixa de se sentir responsável, apagando seu grande potencial.

Muitas não sentem mais confiança no seu poder interno de dar à luz. A sociedade em geral nos inclina a acreditar que as mulheres são máquinas defeituosas, que precisam sempre de alguém para fazer seu parto, de tecnologias, intervenções e medicações. Muitos profissionais tentam fazer disso uma verdade ao falar: a sua bacia é muito estreita, o bebê é muito grande, o cordão está enrolado, é muito doloroso, você não vai aguentar, a cesárea é melhor e mais moderna. Com isso, a gestante acaba sendo submetida a uma cesárea, induzida pelo medo. Com certeza, para o médico, é muito mais conveniente marcar dia e horário durante a semana, fazer seis cesarianas no dia e estar em casa para o jantar. Do contrário, ele teria que esperar pelo início natural do trabalho de parto, que pode acontecer em qualquer dia e horário e pode durar mais de 12 horas.

É como se fosse uma rede, que nos impede de ver a verdadeira essência do nascimento. Como se vedassem nossos olhos. Muitas pessoas acreditam nos problemas e gostam de falar de problemas. Quando a mulher fica grávida, ela é alvo de muitas histórias negativas de parto, muito mais do que positivas e isso gera cada vez mais insegurança. Se a gestante não está fortalecida consigo mesma e com o processo de parto, ela pode realmente acreditar que ela não é capaz, que seu corpo tem algum problema, que não vai conseguir.

É preciso, então, abrir as portas e as janelas para a luz do sol entrar, se abrir para o verdadeiro e não se apegar a esse pensamento cristalizado de grande parte da sociedade. O medo é fruto do desconhecimento, da ignorância. O que dissolve o medo é a informação. Quando nossa mente clareia e sabemos o que se passa, o medo deve desaparecer e a confiança crescer.

As mulheres têm o poder feminino inato de parir. Esse poder latente é uma brasa, que pode acender e se tornar uma chama, ou se apagar ainda mais. É preciso assoprar essa brasa, fazê-la pegar fogo e isso é algo que a mulher tem que fazer por ela mesma. Ela precisa querer e acreditar no seu poder de trazer uma nova vida ao mundo, se abrir para uma grande trasformação em sua vida. O processo de parto é profundamente transformador. Muitas mulheres relatam que se sentem muito mais poderosas e completas depois dessa experiência.

Então, é muito importante a mulher se preparar durante a gestação em todos os níves e trabalhar internamente para sentir confiança em si mesma e na natureza feminina. Existem algumas maneiras de alcançar essa confiança, como fazer Yoga, trabalhando consciência corporal e respiração, meditação, participar de grupos de gestantes, praticar exercícios de visualização, entre outros. Outra forma é, a cada dia, acordar e visualizar o bebê que cresce na barriga, ter sentimentos positivos e se imaginar dando à luz. Além disso, ler histórias, ver vídeos positivos sobre parto, se informar e esclarecer sobre todo o processo também são importantes alternativas para adquirir confiança de estar seguindo o melhor caminho. Ter apoio do companheiro e da família também ajuda muito. O parceiro pode ajudar a mulher a se fortalecer com palavras, atitudes positivas, apoio e amor.

A gestante preparada, confiante e consciente tem a oportunidade de expressar o seu poder feminino de parir e dar à luz. Afinal, é só um começo, um bom começo. Nascer consciente pode ser o fundamento para viver consciente.

"DANÇA DO VENTRE E GESTAÇÃO: OS BENEFICIOS DE ATIVIDADES FÍSICAS E DA DANÇA DO VENTRE NO PERÍODO DA GESTAÇÃO"

A gestação é um período no qual a mulher tende a ficar mais sensibilizada, biológica e emocionalmente. A prática de exercícios físicos nessa fase é aconselhável por ser muito benéfica - com orientação e acompanhamentos apropriados - pois facilita a adequação às alterações. A dança do ventre é uma das atividades mais adequadas a auxiliar a gestante neste momento. Originada nos rituais de sociedades matriarcais, essa dança possui conhecimento intrínseco do feminino, que acompanha a mulher nos diferentes aspectos de sua vida, valorizando a feminilidade e exaltando sua essência e qualidades.

"Introdução"

A dança é uma das mais antigas formas de arte e expressão e que, em algum momento de cada civilização, foi um ritual religioso e personificava os valores e características da cultura a qual pertencia. Para os povos primitivos, dançar era uma maneira de mostrar exuberância física e também uma forma rudimentar de comunicação. “Nas mais remotas organizações sociais a dança estava presente, celebrando as forças da natureza, investidas bélicas, mudanças das estações.” (Portinari, 1989.) Como modo de tentar controlar a natureza, simulando seu ciclo, originaram-se os rituais de fertilidade nas arcaicas sociedades agrícolas. E foi nesses ritos de fertilidade que a dança do ventre se desenvolveu, como uma das principais manifestações dos cultos primitivos da Deusa-Mãe do período matriarcal, tendo como objetivo o preparo de mulheres para se tornarem mães.


No Egito, rituais eram oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, que representavam fartura de alimentos para a região. As danças egípcias possuíam natureza acrobática e é possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Historiadores estimam que a dança do ventre teve sua origem entre os anos 7.000 e 5.000 a.C, e sua localização ainda é incerta. Há registros que antigas civilizações, como suméria, fenícia, acádia, babilônica e egípcia, praticavam rituais em homenagens a divindades femininas, de modo a garantir fertilidade tanto às mulheres quanto à terra. “Nesses rituais eram feitas danças que utilizavam movimentos ondulatórios e rítmicos de quadril e abdômen, constituindo a essência primordial da dança do ventre.” (Cenci.)
Nos ritos de fertilidade o ventre era considerado o símbolo do útero da terra, e ambos eram semeados. Assim como a terra precisava estar preparada para o plantio, a mulher precisava estar preparada para a gestação e o parto. Essa preparação era conseguida através da fé na Deusa-Mãe e da consciência corporal, adquirida através da dança. Assim, a dança do ventre como culto à deusa permitia tanto a força quanto o preparo, físicos e psicológicos, necessários às mulheres.

"A gestação e exercícios"

A gestação corresponde do desenvolvimento do embrião, desde a fecundação até o parto, e promove inúmeras modificações no organismo feminino, como alterações de humor, aumento da freqüência cardíaca e do consumo de oxigênio, aumento do útero, do peso corporal e da secreção hormonal, além de modificações posturais, sonolência e enjôos.

A prática de atividade física nesse período é aconselhável por ser muito benéfica - com orientação e acompanhamentos apropriados - pois facilita a adequação às alterações, exceto em casos em que a gestação seja de risco. Para as mulheres sedentárias que planejam começar a se exercitar na gravidez é aconselhável que esperem até o terceiro mês de gestação, enquanto as que já praticavam atividades e nunca sofreram aborto espontâneo podem continuar, se adaptando a sua condição. Em todos os casos é imprescindível a autorização médica. Normalmente as atividades físicas podem ser praticadas até o parto, contanto que a gestante se sinta confortável, com a intensidade diminuída gradualmente.

Durante o parto normal alguns músculos são relaxados e outros contraídos, principalmente os abdominais, e esses movimentos devem ser coordenados para que o parto ocorra e o bebê nasça sem problemas. Exercícios que trabalham os músculos abdominais e pélvicos reduzem o tempo e a dor do parto.

As atividades físicas para gestantes diminuem o ganho de peso, risco de diabetes e partos prematuros, complicações obstétricas, dores e flacidez, melhoram a resistência muscular e cardiorrespiratória, aumentando a capacidade física para o parto e a fortalecendo para que a recuperação seja mais rápida, além de menor hospitalização, diminuição na incidência de cesárea e maior facilidade em recuperar o peso depois do parto.

"A dança do ventre para gestantes"


Dentre as atividades físicas mais indicadas a gestantes está a dança do ventre, já que é de baixo impacto e pode ser executada de forma suave e sem tensões, e que além de ajudar na preparação do corpo tanto para a concepção como para o parto também trabalha a postura e fortalece e tonifica os músculos das panturrilhas, coxas, quadris, glúteos, assoalho pélvico, abdômen e braços. O fortalecimento da musculatura abdominal melhora a postura e também ajuda no controle na respiração, o que contribui bastante no momento do parto. A dança também ajuda na circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao feto.

A prática da dança do ventre também proporciona melhor condicionamento físico e alongamento, maior coordenação motora, solta as articulações, alivia tensões e ajuda a prevenir a prisão de ventre, comum durante a gravidez. Dentre os benefícios psicológicos pode-se ressaltar maior sensação de bem estar, já que a atividade diminui a sensação de isolamento social, o risco de depressão, a ansiedade e stress, aumento da auto-estima, da feminilidade, da confiança, e do desejo sexual, que costumam ser abalados com as mudanças desse período. “Num momento em que nossas formas se modificam dia-a-dia, às vezes temos a sensação de inadequação com esse novo corpo. A dança oferece a possibilidade de conviver pacificamente com essas modificações, sentindo cada fase como especial e momentânea. O movimentar desse corpo que agora abriga um outro corpo, dá leveza e confiança. A gravidez não é e nem nunca deve ser um empecilho a liberdade corporal da mulher. É importante obter prazer enquanto grávida, pois dessa forma esse período será vivido de forma plena e desprovido de desconforto, respeitando seus limites e observando sempre seu bem estar em primeiro lugar.” (Sabongi, 2000.)

Apesar de todos os benefícios que a dança do ventre proporciona às gestantes, alguns movimentos são contra-indicados. Giros não são aconselháveis, já que com a gestação o eixo do corpo muda e pode causar desequilíbrio, podendo resultar em queda. Solos de percussão, com batidas de quadril e shimmies, também são arriscados, pois podem deslocar a placenta. As aulas para gestantes devem ser leves, trabalhando mais os movimentos sinuosos, como oitos e redondos, e também mãos e braços, evitando ainda movimentos de “expulsão”, como camelos.

É recomendável para gestantes a prática de exercícios aeróbios leves a moderados, dependendo da capacidade física de cada mulher, de três a cinco vezes por semana, evitando movimentos bruscos e impactos. A gravidez já causa um esforço extra ao coração, portanto deve-se controlar a freqüência cardíaca da gestante, mantendo entre 50 e 70% da freqüência máxima. Uma maneira de saber o limite é a aluna conseguir conversar enquanto se exercita. É importante ressaltar que todo exercício deve ser feito de forma personalizada, levando em consideração cada gravidez, prestando muita atenção sinais que possam indicar algum problema, como qualquer tipo de dor, dificuldades respiratórias, vômitos, tonturas, desmaios, etc. A dança do ventre contribui ainda no período do pós-parto (ou resguardo), que tem a duração entre seis e oito semanas, terminando com o retorno da menstruação. Essa é uma fase na qual a mulher ainda vivencia muitas alterações e é o tempo que seu organismo necessita para se restabelecer e voltar ao estado anterior à gestação,
especialmente em relação à forma física.

É essencial para garantir a saúde tanto da gestante quanto do bebê aliar a atividade física com nutrição adequada, e alguns desconfortos da gravidez também podem ser atenuados com a alimentação. É o caso dos enjôos, que podem ser aliviados com ingestão de frutas, sucos de sabor azedo, alimentos em forma de papa ou purês, além de bebidas e comidas mornas ou frias. Devido às alterações hormonais na gestação, a digestão tende a ficar mais lenta e a azia e a prisão de ventre se tornam inevitáveis. Para amenizar tais infortúnios pode-se apostar em uma dieta leve, rica em fibras, líquidos e frutas (como mamão, melão, ameixa, figo, uva). Deve-se evitar alimentos gordurosos e fritos e jamais esquecer a ingestão de água, especialmente durante as atividades físicas.

(Conclusão)


A dança do ventre praticada de forma regular e adequada durante a gestação é uma maneira agradável e eficiente de manter a saúde e forma física, e ainda preparar o corpo para o parto. Nesse período é fundamental a prática de atividades físicas prazerosas e seguras, respeitando as alterações metabólicas e hormonais da gestação. “Cuidar de você mesma enquanto está gerando seu filho é um prazer necessário e bem vindo. Aproveite esse tempo para oferecer a si mesma a melhor das atenções e todo o cuidado do mundo. Curta sua gravidez, os momentos que vivemos hoje são diferentes dos que viveremos amanhã. Cada gestação tem suas características peculiares e únicas, esteja alerta para viver intensamente essa experiência maravilhosa que é ser mãe.” (Sabongi)

Referências Bibliográficas

CENCI, Cláudia. História da Dança do Ventre. In: Dança do Ventre [CD ROM]. PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro : Ed. Nova Fronteira,
1989.

REINEHR, Jacqueline Graebin. Atividades e exercícios físicos para gestantes. Disponível em: . Acesso em 19 jan. 2011.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"HORÁRIO DA AULAS DE DANÇA DO VENTRE"

INICIANTES: TERÇA - QUINTA : 20:00 ás 21:00HS



SÁBADO - 8:00 ás 9:30HS



INTERMEDIÁRIO: QUARTA - SEXTA: 19:30 ás 20:30HS



AVANÇADO : SÁBADO - 10:40 ás 12:00HS



AULAS PARTICULARES DE DANÇA DO VENTRE PARA GESTANTES



TELEFONE PARA CONTATO: (11) 80480027 (OI)



PROFª SARAH SAEEDA ZAR - DRT: 21071/SP


E - MAIL: SARAH.SOLIDADE@GMAIL.COM

"MENSAGEM DO DIA PARA AS BAILARINAS DE DANÇA DO VENTRE"

"Somos um canal de energia cujo condutor é nosso corpo, à medida que movimentamos o corpo, permitimos que esta energia circule e, energia em ação gera mais energia resultando em maior vitalidade e maior alegria"

" ESPAÇO SARAH SAEEDA ZAR"

O Espaço Sarah Saeeda Zar - É um espaço feminino,especializado em técnicas orientais como: Dança do ventre, Yoga e também no autoconhecimento, através de atendimento individualizado e também em grupo.

As aulas visam o autoconhecimento, a auto percepção, de suas emoções e do mundo na busca da manifestação plena e autêntica de sua personalidade. Além destes aspectos, as aulas grupais permitem maior socialização e percepção global das emoções.

Não perca tempo e venha conhecer nosso espaço, temático, aconchegante e totalmente feminino.

Todos os detalhes ressaltando a cultura oriental.
Venha Fazer uma Aula Experimental!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O FASCÍNIO E A SENSUALIDADE DA DANÇA DO VENTRE

A dança do ventre, além de ser extremamente sensual, estimula o corpo, acaba com a inibição e mexe com a fantasia e o emocional das pessoas.

Os movimentos são sensuais e sem apelar para a vulgaridade.

A dança do ventre pode ser praticada desde a adolescência até a "melhor" idade, nessa fase a proposta é melhorar a qualidade de vida, proporcionar benefícios para a saúde, evitar a instalação ou piora do estado de depressão. Seus movimentos ajudam a melhorar a mobilidade articular e desenvolvem a confiança na movimentação.

Já para as adolescentes o aprendizado da dança do ventre tem inúmeros aspectos favoráveis. É um elemento de contato com a feminilidade e a maternidade, estimula a auto-estima e serve como um poderoso exercício físico.

Esta dança envolve o conhecimento e a movimentação de todo o corpo, atua como um estímulo ao refinamento do comportamento, da necessidade de gostar-se mais e da valorização de si mesma. Seus movimentos são marcantes pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, movimentos de mãos e braços, tremidos e batidas de quadril (shimmies) entre outros.

Em termos terapêuticos a dança do ventre alivia os efeitos da tensão pré-menstrual, a sensação dolorosa e o desconforto abdominal, previne distúrbios da menstruação e disfunções sexuais como a frigidez, e pode ajudar no combate a prisão de ventre (a dança promove uma massagem nos órgãos internos pelos movimentos ondulantes e pelo trabalho com a respiração).

Com tantos benefícios, a dança do ventre é vista hoje em dia não somente como uma arte milenar, mas como uma atividade física que traz diversos benefícios aos seus praticantes. Alterna exercícios aeróbicos e localizados, com movimentos pélvicos (circulares, arredondados, espirais, torções, entre outros), que funcionam como um trabalho corporal completo e minucioso, resgatando as linhas orgânicas e a coordenação motora. Em uma aula com duração de 60 minutos há um gasto calórico de aproximadamente 300 calorias.

Existem variações da dança do ventre, que são conhecidas também como:

Dança dos Sete Véus: a dançarina inicia com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor que correspondem aos sete chakras. Ao decorrer da dança, os véus vão sendo desamarrados um de cada vez, o que representa a abertura de cada chakra. Por ser uma dança de ritual era dançada vestindo-se apenas os véus. Atualmente se usa por baixo uma roupa comum da dança do ventre preferencialmente na cor lilás ou branca, que simboliza a transmutação.

Dança dos Cinco Elementos: estes elementos são: água, terra, fogo, ar e o éter, sendo esta uma dança de devoção.
O ar é dançado com os movimentos dos véus;
A água recebe ondulações das mãos como os movimentos da sereia e do parto;
A terra vem com o movimento da representação do crescimento de uma árvore;
O fogo é representado por movimentos de serpente e ondulatórios de quadril, que simboliza a subida da kundaline (energia sexual);
O éter tem seu simbolismo no camelo, por ser um animal que consegue passar longos períodos sem água ou alimentação em condições adversas, como se sua força viesse de uma fonte de energia não material.

Dança da Espada: diz-se que antigamente as mulheres tomavam as espadas dos guardas nas tabernas e ficavam dançando com elas, equilibrando-as na cabeça e em outras partes do corpo e assim teria surgido esta dança.

Há ainda muitas outras danças consideradas folclóricas como a dança das flores, dança do candelabro, do dabke, do punhal, a dança da bengala, do khaliji entre outras, cada uma com suas características particulares.

ADAPTAÇÃO DO BALLET PARA A DANÇA DO VENTRE

Estudando artigos nacionais e internacionais, é possível perceber que muitos elementos do ballet clássico vêm sendo utilizados na Dança do Ventre com o passar dos anos. Aliás, tendências inovadoras em nossa arte é o que não falta, umas bem propícias, outras nem tanto, mas um outro dia falaremos disso.

O ballet chegou a nossa dança devido a apropriação cultural de bailarinas russas em suas passagens pelo Egito, e vice-versa. Com o surgimento do cinema americana, muitas histórias das “mil e uma noites” foram adaptadas por holywood e é sabido que muitas de nossas estrelas qua antes dançavam em cabarés ou regiões fechadas do Cairo, passaram a “ensinar” para atrizes e depois bailarinas, um pouco da nossa arte.

Assim como, houveram muitas excursões de bailarinas egípcias para as Américas e Europa em busca de conhecimentos inovadores para a dança do ventre.

Daí é que veio a utilização dos véus, da meia ponta, dos giros e arabesques. Resumidamente, claro, podemos citar esses elementos em nossa dança que são genuinamente americanos e/ou europeus.

A dança do ventre “de raiz” é basicamente pé no chão, linha postural mais tranqüila (não a postura rígida do ballet) e os deslocamentos simples, sem muitos “giros eternos” ou floreios. Belo? Sim! Essencial? Sem dúvida!

Mas não se pode fechar os olhos e barrar algumas práticas do ballet em nossa dança, como a própria meia ponta, que confere uma postura mais elegante, uma linha mais bem colocada e nos permite executar com mais facilidade certos movimentos de quadril; assim como o uso dos véus que podem abrilhantar de maneira fabulosa a dança.

As novas tendências que citei no início passeiam palas artes do flamenco até o samba, mas depende do bom senso e bom gosto de cada uma para utiliza-las ou não. Há muita coisa linda na dança que podemos adaptar, sem problemas.

Saida, dançarina argentina contemporânea de Dança do Ventre, um exemplo da dançarina que mistura a Dança do Ventre com passos de ballet clássico.
Com certeza uma mistura especial,acho importante as Dançarinas do Ventre terem algumas noções do Ballet, tanto pelo fato da postura como para alguns movimentos.Quando alguns passos do Ballet são utilizados nas coreografias da Dança do Ventre fica espetacular .

"BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE"

Dança do ventre e saúde: a cura do templo feminino
Na dança do ventre partimos do princípio de que nunca é tarde para iniciar o aprendizado. Todas as mulheres são belas na dança do ventre, pois, em sua herança histórica e mitológica, na psique feminina, a mulher selvagem aceita todas as suas filhas tais como são: belas e únicas.
Pesquisas científicas da medicina anotadas pelo Professor Hermógenes, constataram que a atuação dos hormônios sobre as glândulas endócrinas, estimulando-as, pode conservar uma pessoa jovem, retardando o envelhecimento. A limpeza intestinal é um tópico importante, pois o material intestinal tende a lançar substâncias nocivas na corrente sanguínea, o que também contribui para o envelhecimento.

O QUE A DANÇA DO VENTRE PODE FAZER POR VOCÊ
A dança do ventre pode tanto estimular e equilibrar os hormônios femininos, auxiliar na cura da insuficiência ovariana, quanto combater a prisão de ventre como vimos, pois trabalha o tonos das paredes abdominais e contribui com o peristaltismo voluntário. Tudo isso, com o auxílio das ondulações abdominais, entre outros movimentos, combinados à respiração abdominal – o que ensina a movimentar o diafragma, ativando o natural funcionamento dos órgãos da região do baixo-ventre.
Fatores como uma boa circulação sanguínea, também contribuem para a manutenção da juventude através da prática bellydance, pois seus exercícios aeróbicos de baixo impacto evitam que você retenha líquido.

O QUE VOCÊ GANHA COM A PRÁTICA CONSTANTE
Com o passar dos anos, a musculatura, também por força da gravidade, tende a pesar. Os músculos sustentam menos o esqueleto – a coluna, como também os órgãos. Embora a dança do ventre não defina tanto a musculatura do corpo como na musculação, seu exercício lhe confere elasticidade e sustentabilidade, principalmente à região abdominal (neste caso, as ondulações ventrais fortalecem a região como também a definem). A coluna, sendo o vaso que abriga uma legião de nervos da medula espinal, cuja importância no funcionamento fisiológico é de peso ímpar, pois órgãos e glândulas estão a ela ligados, necessita de elasticidade, flexibilidade e sustentabilidade. A dança do ventre, trabalha nos “cambrés“, o alongamento da coluna em movimentos ântero-posteriores e látero-laterais, gradativamente, respeitando o estágio de desenvolvimento e as características anatômicas de cada aluna. Mencionando ainda que a prática correta destes alongamentos aliados à respiração proporcionam uma intensa massagem nos órgãos internos.
Doenças diversas tendem a estimular o envelhecimento precoce. Até nisso a dança do ventre pode auxiliar, pois mantém a mente da mulher sempre saudável. Mente sã, corpo são. Como mencionei em textos anteriores, a psicossomática evoluiu muito e hoje se conhece detalhadamente o processo de adoecimento estimulado por uma conduta mental negativa. Na dança do ventre, através de uma boa saúde, a mulher tem a oportunidade de progredir espiritualmente, pois poderá aumentar a quantidade de experiências a viver neste vaso, que é o corpo humano, onde poderá plantar diversas flores.

'O QUE É PRECISO PARA FAZER DANÇA DO VENTRE"

O que é preciso para fazer Dança do Ventre?

É preciso apenas gostar e ter vontade de aprender. Muitas mulheres acham que para fazer a Dança do Ventre precisa ser magra e ter um corpo escultural, porém não é verdade. Existem várias mulheres gordinhas que dançam muito bem e ficam bonitas dançando.Com a dança adquirimos nossa auto-estima e inúmeros benefícios.
Quem tem vontade de aprender essa dança deve procurar uma boa escola e experimentar uma aula para ver,com certeza quem experimentar vai gostar muito,pois nos faz sentir muito bem e cada passo que aprendemos mais queremos aprender.É como um bom livro quanto mais lemos mais queremos ler até acabá-lo.Assim nos sentimos nas aulas de dança,não vemos a hora de chegar no nivel avançado e aprender mais e mais.
Portanto,quem tem interesse na Dança do Ventre vá em frente e faça.

"DANÇA DO VENTRE NA GESTAÇÃO"

A gestação é um dos momentos mais importantes da vida de uma mulher; no qual seu corpo modifica-se e prepara-se para gerar e pôr no mundo uma nova vida.

Dançar é uma forma de exteriorizar nossas emoções, e sentirmos bem consigo mesmo. Na gravidez não devemos nos privar de realizar essas sensações que nos provoquem bem estar.

Por isso, a partir do terceiro mês de gestação, e com a devida autorização do médico obstetra, é totalmente saudável e permitido a prática da Dança do Ventre com o acompanhamento e orientação necessária, além dos cuidados e restrições próprios desta fase.

Pesquisas sobre a origem desta dança, mostram que até mesmo antes da mais antiga civilização reconhecida historicamente, a dos Sumérios, na região da Ásia, situada entre os rios Tigres e Eufrates (partes hoje do Iraque e do Irã) eram praticados rituais sagrados em honra das divindades femininas, homenageando a Grande Deusa Mãe. As mulheres dançavam ao redor do fogo, venerando a natureza, a Terra (símbolo da fertilidade), a Lua; elas se ofertavam como filhas a serviço de sua Deusa, e procuravam receber a força da Grande Mãe.

Esta prática milenar, era usada pelas mulheres desde os primórdios da civilização, como preparação pra o parto, celebração das colheitas e culto à Deusa. Esses rituais sagrados tinham caráter religioso e de extrema importância para a mulher, que não disponibilizava da tecnologia e recursos atuais. Nos tempos antigos não existia antibióticos, nem cesariana, nem nenhum tipo de recurso atual usados para o parto ou qualquer problema decorrente dele. A Dança do Ventre como culto à Deusa era a única fonte que trazia a força e o preparo necessários para a mulher, tanto físico quanto psicológico.

O Ventre é o símbolo do útero da Terra; e ambos eram semeados, um pelo coito e a outro pelo plantio das sementes. Em época de lua cheia, no momento da semeadura, homens e mulheres acasalavam-se na terra arada, esperando que o céu fizesse o mesmo com a Terra, fecundando-a. O verbo "semear" tem a mesma origem da palavra "sêmen". Assim como a Terra precisava estar preparada para o plantio, a mulher precisava estar preparada para a gestação e o parto. Essa preparação era conseguida através da fé na Deusa Mãe juntamente com a força, respiração e consciência adquiridos através da dança.

Não trata-se de apenas uma atividade física com técnicas rígidas, mas sim uma dança da alma. E nada melhor do que sua prática para realizar esse contato com o divino, o resgate do eu-feminino, o retorno à suas origens e a formação de um elo de ligação com nossos ancestrais e com todas as forças da natureza; descobrindo que todas nós somos Deusas também. Não há nada mais belo do que uma mulher dançando e celebrando a vida na gravidez, com muita leveza e feminilidade; pois esse é o verdadeiro sentido desta dança: O dom de dar a vida através do seu Ventre.

Vejamos abaixo, alguns dos benefícios que a Dança do Ventre pode trazer para o plano físico, mental e emocional, durante a gestação:

·Melhora o desempenho dos partos naturais
·Resgata a auto-estima
· Corrige a postura
· Fortalece o assoalho pélvico
·Solta as articulações e alivia as tensões
·Auxilia na prevenção da obesidade
·Fortalece o tonifica todos os músculos das pernas, coxas, panturrilha, quadris, abdômen, glúteos, ombros, braços e seios
·Dá melhor condicionamento físico e alongamento
·Dá maior coordenação motora e ritmo
·Equilibra os chakras
·Dá mais feminilidade, leveza, suavidade, confiança e segurança
·Faz a mulher entrar em contato com a sua Deusa interior.

"DANÇA DO VENTRE - UMA AJUDA EXTRA NA GRÁVIDEZ"

A dança do ventre exige uma boa postura e muita força nas pernas e no abdôme, as partes do corpo mais envolvidas nos movimentos.
A gravidez também traz essas exigências. Por isso, essa dança é indicada para as futuras mamães.
O fortalecimento da musculatura abdominal melhora sua postura durante a gestação. Durante as aulas de dança, a mulher aprende a controlar o diafragma, aquele músculo que fica abaixo do pulmão e controla a respiração. Afinal, mesmo quem não tem filhos sabe que respirar corretamente dá uma ajuda e tanto na hora do parto normal.
Isso sem contar que a prática da dança do ventre melhora a circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao bebê. Ou seja, além de ficar muito mais bonita, resistente e de bem com a vida, você ainda contribui para que seu filho tenha uma boa saúde antes mesmo de nascer.

"A HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE"

A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhente a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo.
A dança é composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo.

Evolução Técnica:
Os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos (shimmies) e batidas de quadril , entre outros.
As ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos, assim como na Argentina, onde a dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada.
Evoluçao Histórica:
Durante a ocupação francesa no Cairo,muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas - descendentes dos grupos de ciganos dumi (دومي) (ou nawar) e helebi (os mais comuns no Egipto e na região do Levante), que passavam o tempo entretendo os soldados. Entre os ciganos do Médio Oriente, a dança não é conciderada vergonhosa, e as suas mulheres cantam e dançam para animar festas de casamento e eventos em geral, o que é aceite pela sociedade mais ampla, mas contribui ainda mais para manter os ciganos com status inferior.


A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
Danças Folclóricas:
Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.

"A IMPORTÂNCIA DA MAQUIAGEM NA DANÇA DO VENTRE"

- Nos fragmentos históricos encontrados em terras egípcias, as bailarinas de dança do ventre eram retratadas sempre com os olhos supermaquiados, ressaltando a expressividade do olhar.Essa expressão que chamamos “olhos árabes” é preservada na atualidade, porque o olhar é um dos principais atrativos da dança, e é a janela da alma da bailarina oriental...
É no olhar que passamos toda a emoção e o encanto ao dança do ventre!

Obs: Antes de começar a se maquiar para sua apresentação de dança do ventre Limpe o rosto e seque bem,Prenda os cabelos, para que o rosto fique livre, Procure se maquiar em um local com boa iluminação.

"DICAS BÁSICAS PARA BAILARINAS DE DANÇA DO VENTRE"

(O Uso da Base)

A base é indispensável para corrigir manchinhas, sardas etc...
Em primeiro lugar você deve se preocupar com tipo mais apropriado para a sua pele. Existem bases líquidas, cremosas, em bastão e em pó.
Se sua pele é oleosa, fuja das bases gordurosas. Atualmente, existem bases em pó, mas que também podem ser usadas com uma esponjinha umedecida com um pouquinho de água, para cobrir melhor.

O Acabamento:

Depois de colocar a base, se necessário, um corretivo, para olheiras ou pequenas acnes, por exemplo, é conveniente passar um pouco de pó translúcido para eliminar o brilho.

(Os Olhos)

Deve-se ter uma atenção especial aos olhos, pois eles transmitem nossos sentimentos, e tem um papel importantíssimo na dança do ventre, pois é através deles que nos expressamos e damos vida à dança do ventre.
Ilumine a pálpebra, combinando com a roupa de dança do ventre:
Se a roupa tem dourado, sombra dourada cai bem, depois, você pode usar um tom mais escuro para fazer o sombreado, um marrom por exemplo,
Ou, se a roupa for clara, branco pode ficar muito bonito.Tenha um bom estojo com cores básicas (tons de marrom cobre, ouro, prata e grafite).
Mas também é bom ousar um pouco. Dependendo, pode-se utilizar uma sombra que combine com a roupa de dança do ventre. Por exemplo uma roupa de dança do ventre verde com dourado - ilumine a pálpebra com dourado, faça um leve sombreado na parte externa da pálpebra e esfumace, misturando levemente com uma sombra verde. Deve-se ter um bom senso ao utilizar cores como rosa, azul, lilás, etc., pode-se conseguir um efeito muito bonito, ou... a catástrofe total!
Cuidado para não ficar caricato!

"O Contorno dos Olhos"

O traço do contorno depende muito do seu olho, mas, em geral, ele deve ser fino e delicado no canto interior e mais espesso no final.Os olhos devem ser muito bem delineados, pois é uma grande característica da dança do ventre, e sempre deixam um toque de mistério no ar.
Tome cuidado a “puxadinha”, aquele risquinho no canto exterior do olho, que muitas dançarinas orientais fazem, deve ser muito, mas muito sutil. Um risco grande torna o resultado caricato e vulgar. Você vai acabar parecendo uma bailarina de cabaré!
Portanto, tome cuidado e seja sutil e delicada. O traço do lápis deve ser fino, percorrendo toda a linha superior e inferior dos cílios. O delineador pode ser usado no lugar do lápis ou apenas para intensificar o preto.

O Rímel (máscara de cílios)

Os cílios dão um toque especial ao olhar. Existem muitos tipos de rímel (os que alongam, dão volume, etc.), eu particularmente prefiro os que são à prova de água, porque não mancham, nem escorrem, porém são um pouco difíceis para tirar. Vale a pena investir e comprar um bom.

(As Sobrancelhas)

Devem estar sempre impecáveis e muito bem traçadas. Se você tem falhas ou possui uma sobrancelha ralinha, utilize lápis para corrigir.
Só tome cuidado para fazer os traços finos, no mesmo sentido dos pêlos, e para que os desenhos das duas fiquem iguais, não se esqueça: se você é loira, utilize lápis marrom e se é morena, utilize o cinza e o preto.

(O Blush)

Deve combinar perfeitamente com seu tom de pele. Se sua pele for clara, opte por tons de rosa, salmão claro (mas nada de rosa pink ou vermelho, por favor...).
Se for morena, acobreados são uma boa opção. Pele clara ou morena fuja dos alaranjados! Os “blushes” em bastão ou cremosos, também são uma boa opção.
O blush deve ser utilizado apenas para dar um aspecto mais “saudável” ao rosto.
Para aplicar o blush, sorria e espalhe-o com um pincel redondo na parte mais alta das maçãs do rosto.

(A Boca)

Uma boca bem delineada é muito sensual. Use um lápis especial para delinear lábios antes e certifique-se de que o contorno combine perfeitamente com o batom.Quem tem lábios finos, pode torná-los maiores utilizando um contorno com lápis mais claro, porém se quiser uma boca bem marcada, opte por um tom mais escuro. As bailarinas egípcias costumavam usar vermelho nas unhas e boca.No entanto, é necessário tomar cuidado com essa cor... alguns são muito berrantes, outros podem escorrer e causar uma verdadeira catástrofe! Se você gosta de usar tons de vermelho sangue e vinho, o melhor a fazer é aplicar o batom com um pincel ao invés do bastão, a camada fica mais fina, mais natural e não escorre.Tal vez você prefira dar mais atenção aos olhos, e nos lábios, fazer um contorno “cor de boca”, passar um “brilhozinho” pra ficar com a boca mais vermelhinha e só.Outra boa opção são os batons de longa duração disponíveis no mercado, eles são mais “secos” porém mais macios. Depois que você aplica, ele seca e não escorre de jeito nenhum. O inconveniente deles é que alguns às vezes podem rachar depois de algum tempo, devido às “ruguinhas” naturais dos lábios e precisam ser reaplicados!!!

"Cuidado com os Exageros"

A maquiagem exagerada envelhece e se torne pesada.
Fazer um arco-íris nos olhos não vai dar melhor efeito do que usar poucos tons em perfeita harmonia. A maquiagem deve ser sensual, mas com um toque de sutileza para não parecer vulgar. Seu rosto deve ser bonito de ser admirado de longe (como em um show de palco) e de perto (como em um restaurante). Lembre-se: exageros com maquiagem só são permitidos do carnaval. A maquiagem não precisa ser exagerada para ser notada.

Observação:


Ao fim da apresentação de dança do ventre, limpe bem a pele, e tire toda a maquiagem, utilize produtos sem álcool. Lave bem o rosto com um sabonete cremoso (os de erva doce são ótimos), ou próprio para o rosto. Em seguida, passe um tônico e um hidratante.
Para retirar a maquiagem dos olhos, use removedores específicos para este área, pois a região da pálpebra é delicada.
reaplicados.
(Fonte Jornal Livre)

"ESTILOS DE DANÇA"

- Dança Clássica ou tradicional: Neste tipo de dança há uma preocupação excessiva quanto a execução dos movimentos dentro de um "eixo posturas" (boa forma, aproximação da perfeição), numa contagem de tempo preciso, que pode ser par (4 ou 8 tempos) ou ímpar (5, 9 tempos, etc). Nessa dança a dançarina tem a oportunidade de apresentar seu amplo conhecimento da dança, pois as músicas costumam ser bem longa, com muitas variações de ritmos. Os movimentos estão presentes nos quadris; no tronco; nos braços; mãos e na cabeça.

- Dança Popular: É a Dança do Ventre passada de mãe para filha. Trata-se de uma dança mais descontraída, sem "tanta, embora exista, preocupação técnica. É uma dança do povo, por isso é popular. A música para execução dessa dança costuma ser mais homogênea, não contendo tantas variações sua contagem de tempo geralmente se dá aos pares. Esta dança também é conhecida como Báladi, que, em árabe, significa" meu povo "e também se trata de um nome de um ritmo musical muito usado para esta dança.

Dança Folclórica: São aquelas danças que contém a história de um povo, portanto apresenta variações de acordo com a região em que tal dança é executada. Estas danças não se restringem ás mulheres, há danças folclóricas masculinas, com o Tahtib (dança do Bastão) e há danças mescladas com homens e mulheres como é o caso do Dabke (dança tradicional da família árabe) e o Said com bastão, que pode ser executado entre homens e mulheres ou separadamente. Geralmente estas danças são acompanhadas por adereços, tais como: bengala; jarro; túnica; pandeiro; espada; 7 véus; entre outros.


- Dança Moderna: Trata-se de uma tendência atual dentro da dança do ventre. Chamamos de dança moderna quando a dança passa a ser acompanhada por movimentos de outras danças, tais como: Jazz; Ballet; Flamenco; Dança Indiana; etc.

No decorrer de nosso aprendizado acerca da Dança do Ventre, passaremos por todos esses estilos, resgatando as raízes da dança com o estilo clássico, tentando nos aproximar do cotidiano deste povo através das danças populares e folclóricas e, buscando inovações na dança através de seu estilo moderno.

"Classificação das Turmas"

No espaço de danças, as turmas são classificadas pelo nível de aprendizado (iniciante, básico, intermediário, avançado) e pelos estilos, permitindo que a aluna aprofunde seus conhecimentos tanto técnicos como culturais e artísticos.
Para aquelas que querem conhecer um pouco de todos os estilos, temos a turma "Mix", que dá uma "pincelada" em todos os estilos permitindo que a aluna desenvolva uma gama variada de movimentos.

- Filosofia Oriental: O Objetivo de se estudar filosofia oriental árabe é o desenvolvimento das capacidades pessoais e o autoconhecimento, utilizando a dança do ventre como um recurso que vai além da movimentação corporal ou entretenimento. As aulas acontecem uma vez por mês, aos Domingos com carga horária de 3 horas aula.(COM CERTIFICADO)

Yoga : A Yoga é uma técnica indiana que visa a disciplina do corpo através da união do plexo lunar ao plexo solar por meio de exercícios físicos intensos, relaxamento, controle respiratório e meditação. Trata-se de um poderoso instrumento auxiliar no tratamento de doenças, com eficácia comprovada por estudos acadêmicos. Ela é recomendada a pessoas de todas as idades, de ambos os sexos, mesmo que tenham problemas de saúde.

Todos os cursos aqui apresentados são organizados e desenvolvidos por SARAH SAEEDA ZAR, num ambiente tranqüilo, familiar e totalmente feminino.
Nosso espaço dispõe de horários flexivéis de Terça a sábado.
Consulte-nos e veja a melhor opção.

"Eventos"

A professora e Bailarina Sarah Saeeda Zar apresenta-se no Restaurante CHAM,
em Pinheiros aos sábados a partir das 20:30.
Música árabe ao vivo.
Entrada: R$ 15,00 que inclui Buffet Árabe à vontade.
Local: Restaurante CHAM
Endereço: Rua Deputado Lacerda Franco, 526 - Pinheiros - São Paulo - SP
(Paralela a Rua Pedroso de Moraes, Travessa Cardeal Arcoverde, Em frente ao supermercado MAMBO. (Favor confirmar a presença da mesa com antecedência)